GERÊNCIA EXECUTIVA DE GESTÃO DO CONHECIMENTO

CONHECIMENTO COLETIVO A SERVIÇO DA INDÚSTRIA

A Gerência Executiva de Gestão de Conhecimento consolidou o plano de trabalho para tornar a gestão do conhecimento parte da cultura organizacional e da evolução do Instituto. Ela nasce não somente com um olhar para dentro do IBP, como também para os desafios e necessidades da indústria.

No seu foco está o aprimoramento e criação de programas internos em Gestão do Conhecimento, buscando capturar, organizar, armazenar, traduzir e disseminar informações, valorizando processos, experiências e o conhecimento gerado pelas diversas Comissões de trabalho do Instituto.

Criaremos cada vez mais vantagem competitiva empoderando o uso coletivo do conhecimento oriundo destas Comissões, despertando interna e externamente comunidades proativas que geram novos produtos e intercâmbio de boas práticas de conhecimento abrangendo diversos segmentos do setor.

ANÁLISE ECONÔMICA

A Gerência de Análise Econômica também passou por mudanças significativas no segundo semestre de 2015, quando foram identificados novos produtos e atribuições.

A meta é fazer com que o Instituto seja reconhecido também pela consistência das análises e informações técnicas produzidas, com vistas a suportar os principais pleitos da indústria e informar a sociedade sobre a evolução do setor petróleo no Brasil. Ou seja, o IBP quer atuar como um provedor de análises, baseadas nos dados atualizados disponíveis no mercado, que possam ser usadas pelos associados e pela indústria do petróleo como um todo.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

A Gerência de Tecnologia e Inovação concentrou seus esforços nas discussões sobre a recuperação dos recursos oriundos dos royalties do petróleo (Fundo Setorial do Petróleo e Gás – CTPETRO) que tem como objetivo o estímulo à inovação na cadeia produtiva do setor de petróleo e gás natural, dentre outras ações com vistas à melhoria da qualidade dos produtos do setor.

Foram realizados diversos contatos e debates na tentativa de recuperar e assegurar a continuidade do fundo setorial, considerado um instrumento crucial de apoio ao desenvolvimento do setor científico e tecnológico que dá suporte à nossa indústria.

INVESTIMENTOS OBRIGATÓRIOS EM PD&I

O IBP tem participado ativamente de consultas e audiências públicas sobre temas relevantes para a indústria de óleo e gás, relacionados à pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). Em janeiro de 2015, o IBP encaminhou um documento de 130 páginas, com 176 comentários e sugestões, referente à Minuta da Resolução e Regulamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que estabelece as regras de aplicações dos investimentos obrigatórios em PD&I nos contratos de concessão.

O objetivo do IBP foi colaborar para a correção de desvios e o aprimoramento da proposta apresentada, para que essa regulamentação contribua de forma mais efetiva para o desenvolvimento tecnológico que atenda melhor a indústria e aos financiadores.

No final do ano foi aprovado o Regulamento Técnico ANP N° 3/2015, que atendeu a algumas das sugestões apresentadas pelo Instituto, dentre elas destacamos: ratificação do direito ao abatimento de custos pertinentes às despesas em gestão tecnológica nas empresas petrolíferas, no teto de 5% (cinco por cento) do valor da obrigação; assim como daquele referente ao ressarcimento de custos indiretos nas instituições credenciadas, limitado a 15% (quinze por cento) sobre o valor das despesas do projeto ou programa. Ainda assim, o Instituto continua questionando alguns itens da versão final do Regulamento que mantêm aspectos que estão em desacordo com a obrigação contratual e/ou podem até mesmo impossibilitar o seu cumprimento, dentre eles destacamos: a regulação da propriedade intelectual que está em conflito com legislação existente, que não respeita o regime de livre negociações entre as partes; exclusão de Serviços Tecnológicos para todos os investimentos gerando uma redução da possibilidade de investimentos declarados junto às empresas e Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), entre outras questões. O IBP continua em trabalho intensivo junto à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis com vistas a equacionar os problemas  desta nova Regulamentação e garantir o correto cumprimento do dispositivo legal/contratual.

NORMAS TÉCNICAS DO SETOR

Credenciada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) como Organismo de Normalização Setorial de Petróleo (ONS-34), a Gerência de Normalização do IBP é o único foro autorizado a elaborar Normas Técnicas do setor de petróleo no Brasil e a representar internacionalmente os interesses do setor na International Organization for Standardization (ISO/TC28).

Com essa missão, a gerência desenvolveu 79 Projetos de Normas Brasileiras, que resultaram na publicação de 29 Normas Técnicas, e três em Consulta Nacional. Os demais Projetos de Norma terão continuidade em 2016.

No âmbito internacional, o trabalho da gerência foi mais uma vez reconhecido, com a publicação da Norma ISO 17308 — Petroleum products and other liquids — Ethanol — Determination of electrical conductivity, que teve como base a Norma ABNT NBR 10547 — Etanol Combustível — Determinação da condutividade elétrica.

CERTIFICAÇÃO

Responsável pela gestão das certificações de Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos (SPIE), a Gerência de Certificação realizou um total de 70 auditorias em 2015 e atingiu 62 certificações nesse período – o que representa um crescimento de 3% em relação a 2014.

INFORMAÇÃO A SERVIÇO DA SOCIEDADE

Em 2015, o Centro de Informação e Documentação Helio Beltrão (CID) indexou e disponibilizou para consulta na própria biblioteca ou remotamente, através do site do IBP, um total de 1.155 itens documentais e bibliográficos entre livros, artigos técnicos, periódicos e trabalhos, manuais, documentos institucionais, entre outros.

NÚMEROS DA BIBLIOTECA EM 2015

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A FORÇA QUE MOVIMENTA A CASA DA INDÚSTRIA

Os números são expressivos: 45 Comissões ativas e mais de 1400 executivos e profissionais de diversos segmentos e expertises nos ajudando na construção de uma base inigualável de conhecimentos.

Estes profissionais reforçam a missão do IBP no que tange à Gestão do Conhecimento e representação da indústria de Petróleo, Gás e Biocombustíveis junto à sociedade, trabalhando na melhoria do ambiente regulatório, promoção do desenvolvimento técnico, na defesa do meio ambiente, segurança, responsabilidade social  e na disseminação de informações para o setor.

No Instituto, estes profissionais participam nos Comitês Executivos e Conselhos de E&P, Gás Natural, nas Comissões de Certificação, Normalização, Técnicas, de Estudos e Setoriais. Assim como na Assembleia, Conselhos de Administração, Fiscal e Diretoria Executiva, consideramos de extrema relevância o trabalho realizado por estes profissionais.

Uma troca altamente benéfica, pois perpetuam o nosso maior ativo, agregando pessoas das indústrias e viabilizando ações colaborativas e a troca de experiências de forma sistematizada, ampliando e aprofundando o debate de forma a gerar cada vez mais conhecimento para o setor, reforçando o compromisso do IBP como a Casa da Indústria.