Quais os compromissos do Brasil diante do novo acordo global de redução das emissões de gases de efeito estufa? Quais são os efeitos que a medida terá no curto, médio e longo prazo para as atividades da indústria de petróleo e gás?

Essas e outras questões, levantadas durante a 21º edição da Conferência do Clima (COP21), serão debatidas no Painel: O Significado da COP 21 no Setor de Energia, a ser realizado no dia 17 de maio de 2016 e coordenado pela Gerência de Responsabilidade Social do IBP.

O evento vai apresentar quais são os próximos passos para o Brasil após o comprometimento na redução de emissões de gases de efeito estufa, em relação aos níveis de 2005, em 37% até 2025 e 43% até 2030, usando como estratégia, por exemplo, o aumento da parcela de biocombustíveis no mix energético brasileiro para 18% do total da matriz.

Além disso, o país pretende alcançar 45% de energia renovável na matriz brasileira, expandindo as fontes (eólica, solar e biomassa), com ganhos de cerca de 10% na eficiência do setor elétrico, entre outras medidas relacionadas ao agronegócio e o desmatamento florestal.

Os desafios e perspectivas de reduções de emissões de gases de efeitos estufa, percebidos pelas empresas do setor a nível global, também foram detectados no estudo Tendências de Longo Prazo para o Setor de Energia, encomendado pelo Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) para a consultoria Catavento, apresentado no evento em comemoração ao 58º aniversário do Instituto, em novembro de 2015.

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