2ª edição da Vitrine Tecnológica apresenta inovações para o setor de O&G
No dia 25 de junho foi realizada a 2ª edição da Vitrine Tecnológica na sede do IBP. O evento, organizado pela área de Relacionamento com Associados em parceria com o iUP – hub de inovação do IBP – contou com a participação das empresas DB Bragas, Offshore Link SAT, Pix Force, e das universidades UFPE e UNISUAM. O objetivo foi dar visibilidade às soluções propostas pelos participantes para atender as demandas do setor.
A abertura foi conduzida pela Gerente de Tecnologia e Inovação do IBP, Melissa Fernandez, que iniciou seu discurso falando sobre os pilares do Instituto e compartilhando a trajetória e objetivos do hub de inovação, o iUP. “Este evento é uma parceria entre os associados e o iUP, nosso hub de inovação que está em seu segundo ano. Nosso objetivo é criar uma sinergia para ajudar o setor a superar desafios na descarbonização, transição energética, entre outros pontos, potencializando soluções já existentes. Ao apresentar suas ideias e apoiar a inovação, criamos uma conexão valiosa entre empresas e universidades, compartilhando ideias e conhecendo novas soluções para atender as demandas do setor”, explicou Melissa.
O primeiro projeto apresentado foi da empresa Offshore Link SAT, que propôs uma solução para a necessidade de conectividade nas embarcações, abordando a dificuldade que os trabalhadores embarcados têm para se comunicarem. “A OLS está revolucionando o mercado com a criação de um chip inovador, capaz de oferecer conectividade 4G e 5G de alta qualidade em diversas áreas, como embarcações offshore e de cabotagem. Nosso chip garante uma conexão estável e eficiente, com cobertura global, eliminando a necessidade de manutenção e gestão de sistemas complexos. Além disso, não é necessário disponibilizar internet via Wi-Fi, o que reduz o risco de sobrecarga na rede corporativa e mantém a segurança dos dados empresariais”, explicou Jonas Maciel, CIO da OLS. A empresa também teve como representante Brauny Alber, CEO da OLS.
Em seguida, Leonardo Araújo, COO da empresa de tecnologia DB Bragas, apresentou o O&G HCM, um software focado no setor de Óleo e Gás, criado para concentrar informações da força de trabalho, captar novos recursos do mercado e atuar como um banco de dados para facilitar a contratação de novos colaboradores, além de ajudar na gestão interna das empresas. Seu objetivo principal é auxiliar na classificação de habilidades, processar dados rapidamente, otimizar resultados, identificar tendências e engajamento, oferecer checklist online, matriz de competências colaborativas, alertas de certificados, relatórios de aderência, conformidade regulatória, entre outras funções adaptadas às necessidades da empresa.
Já a Pix Force, representada por Daniel Moura, CEO da startup, apresentou uma solução para melhorar a conectividade em espaços confinados, assim aumentando a segurança. Esses ambientes, que acomodam apenas uma pessoa, são considerados de alto risco pois não possuem monitoramento adequado, alarmes de emergência e dependem exclusivamente de comunicação via rádio, o que gera muitos riscos e potenciais problemas. A solução proposta é criar uma plataforma integrada de monitoramento e detecção de anomalias, utilizando câmeras, dados de sensoriamento ambiental e dispositivos vestíveis, permitindo que tudo seja rapidamente monitorado, assim reduzindo os riscos de acidentes e problemas.
A Universidade Federal de Pernambuco apresentou uma solução para identificar a fadiga dos trabalhadores em refinarias de petróleo, plataformas de produção offshore e onshore, e terminais de armazenamento e distribuição. Plínio Ramos, estudante de doutorado, explicou que a solução envolve a criação de um sistema integrado de monitoramento de fadiga, que analisa alterações neurológicas através de informações faciais, como a detecção de sonolência, e gera alertas automáticos através do software. Os benefícios dessa solução incluem precisão na detecção de fadiga combinando múltiplas fontes de dados, monitoramento contínuo em tempo real, intervenções imediatas, redução de acidentes e aumento da segurança no ambiente de trabalho.
Encerrando as apresentações, Camila Marriel, engenheira e professora da UNISUAM, apresentou mais uma solução para a identificação de fadiga nos trabalhadores, um problema significativo que compromete a segurança e contribui para acidentes laborais potencialmente fatais. Nesta solução, um aplicativo utiliza reconhecimento facial para detectar rapidamente sinais de fadiga, como piscadas frequentes, que indicam a necessidade de descanso. O aplicativo pode ser instalado em dispositivos como tablets, notebooks, veículos e maquinários em geral.