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Com um novo formato, multiplataforma, a Rio Oil & Gas 2016 contou, pela primeira vez, com 12 eventos paralelos. Além da exposição e do congresso, outros dez eventos ocorreram simultaneamente, entre eles, o WPC Future Leaders Forum (WPC FLF), maior encontro global de jovens profissionais da indústria de petróleo, e o tradicional Encontro de Asfalto. Três arenas foram montadas dentro da área de exposição para discutir temas relacionados à Tecnologia, Conhecimento e Sustentabilidade. Completaram a programação os fóruns Financeiro, de Engenharia, Onshore e Compliance, além da rodada de negócios, realizada pela ONIP e o Sebrae.

Para o secretário geral do IBP, Milton Costa Filho, o novo formato possibilitou a integração de toda a cadeia produtiva do setor, em um espaço perfeito que serviu para troca de experiências e conhecimento, além da realização de negócios e networking.

A competição entre startups foi uma das atrações da Arena de Tecnologia, realizada pela primeira vez durante a Rio Oil & Gas. Além do Startup Pitch, o espaço teve rodadas de apresentações, discussões, e showcases temáticos. Os avanços da robótica, o uso do big data e a importância segurança na internet para os negócios foram alguns dos temas abordados no evento.

Com o tema “Perspectivas e Desafios para o Setor de Petróleo e Gás”, a Arena do Conhecimento abriu seus trabalhos abordando uma das principais discussões da indústria petroleira mundial nos dias de hoje: as mudanças na matriz energética e seus impactos no setor. Empoderamento feminino e gestão do conhecimento foram também temas de debates.

Com a perspectiva de abertura do mercado, os especialistas debateram sobre duas importantes questões no Fórum Financeiro: a vinda de novas empresas que demandarão serviços e a possível mudança na forma como os projetos são financiados.

A tradicional Arena de Sustentabilidade – antes conhecida como Arena de Responsabilidade Social – teve como objetivo mostrar que o setor de petróleo e gás está alinhado com a sustentabilidade. O evento tratou dos 17 ODS – objetivos de desenvolvimento sustentável – propostos pela Organização das Nações Unidas como substituição ao “Objetivos do Milênio (ODM)”, legado da Rio +20, e das iniciativas do setor para mitigar os impactos.

O 22º Encontro de Asfalto apresentou, entre outros assuntos, as vantagens, técnicas e cases de sucesso no processo de reciclagem de estradas. No Fórum de Engenharia, o destaque foi o debate sobre a política de conteúdo local no Brasil. Já no Fórum Onshore, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Félix, defendeu que pequenas e médias empresas de petróleo que atuam no segmento paguem menos royalties aos estados, municípios e à União. Atualmente, o repasse é de 10%, mas Félix acredita que 5% ou um percentual progressivo seria uma solução mais adequada.

A Rodada de Negócios, iniciativa da ONIP e do Sebrae, registrou um volume recorde de negócios: R$ 180 milhões em expectativa de negócios para os próximos 12 meses. A rodada reuniu 25 empresas âncoras do setor  – como Chevron, GE, Shell e Technip – com 170 empresas fornecedoras de equipamentos e serviços. Foram cerca de 570 encontros durante a Rio Oil & Gas.

Na exposição, os visitantes puderam interagir com simuladores, assistir a uma operação offshore no fundo do mar com óculos de realidade virtual, ver de perto um barco movido à energia solar e fazer uma viagem 3D à maior instalação flutuante de gás natural liquefeito (GLP). Ao todo, foram 540 empresas expositoras.