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Conciliar o conhecimento científico, a conservação dos ecossistemas, além de mapear o impacto das atividades econômicas nos habitats com presença de rodolitos. Esse é o objetivo do estudo inédito sobre o Estado da Arte dos Rodolitos no Brasil, que acaba de ser lançado pelo IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, em cooperação técnica com o IBAMA -Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis.

As algas calcárias incrustantes exibem uma impressionante variedade de formas, e quando essas algas crescem livres do subtrato, formando nódulos, recebem o nome de rodolitos. Estes são formados por apenas uma ou mais espécies de algas calcárias, que podem ou não estar concrescidas com outros organismos do ambiente, formando habitats de extrema riqueza e importância ecológica.

A iniciativa é resultado de uma série de pesquisas e levantamentos dos artigos publicados sobre o tema em revistas especializadas, além das dissertações de mestrado e teses de doutorado. O estudo aborda também os possíveis impactos provocados por diversas atividades econômicas. Para a indústria de petróleo, o estudo é uma importante contribuição para a conservação do meio ambiente, uma vez que ressalta o tema como prioridade.

O tema também foi destaque no Workshop sobre Atividades com Interferência em Áreas com Presença de Rodolitos, promovido no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o IBAMA e o IBP, e realizado nos dias 17 e 18 de agosto, no Rio de Janeiro.