O evento de lançamento da Rio Oil & Gas 2018, que reuniu empresários da indústria fluminense no auditório da Firjan no início de julho, mostrou que o setor tem temas relevantes a serem discutidos durante o evento, promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). Um dos principais temas debatidos foi a retomada do setor de óleo e gás e como a indústria brasileira vem se tornando competitiva.
O preço do barril de petróleo e o saldo positivo dos recentes leilões de blocos exploratórios representam a retomada do processo produtivo do setor de petróleo e gás no Brasil e confirma o protagonismo. Tais avanços só foram possíveis a partir de importantes mudanças realizadas nos últimos dois anos no ambiente regulatório, por exemplo.
Em meio a esse cenário positivo, diferente dos últimos anos, a Rio Oil & Gas – maior evento da indústria de petróleo da América Latina – vem trazendo um excelente espaço para troca de tendências entre novas empresas e aquelas que já estão consolidadas no país. O objetivo é fomentar assim negócios e promover a competitividade empresarial, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do estado.
As discussões mostraram que o grande desafio do Brasil é criar um ambiente ainda mais competitivo na atração de investimentos. Para Jorge Camargo, chairman do comitê organizador da Rio Oil & Gas 2018, os dois elementos necessários para uma indústria de sucesso são os recursos naturais – que o Brasil tem de sobra – e um ambiente de negócios capaz de atrair capital para transformar em riqueza. “O principal desafio das lideranças de hoje é fazer chegar as oportunidades que o setor de petróleo tem para oferecer ao Brasil. O país vive um momento propício para essa troca entre investidores globais e nacionais, e a Rio Oil & Gas será o ambiente perfeito para que isso aconteça”, disse.
Dirceu Amorelli, diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), também destacou as oportunidades geradas a partir da retomada da indústria de óleo e gás no Brasil, especialmente após os bons resultados dos últimos leilões. Com isso, o setor passa a focar no aprimoramento da regulação e na atração de novos atores, tanto no offshore quanto no onshore. “A multiplicidade de players e a troca constante entre empresas gera uma cadeia de oportunidades e possibilita a percepção de tendências, além de gerar empregos”, afirmou Amorelli.
A nova edição conta com a volta de praticamente todas as operadoras atuantes no país, além de ter uma programação dedicada aos assuntos mais relevantes e de interesse do setor. Neste ano, o Congresso terá um número maior de eventos paralelos, que abordarão temas estratégicos para a indústria, como sustentabilidade e SMS e tecnologia. Pensando nisso, a próxima edição da O&G TechWeek acontecerá dentro da Rio Oil & Gas 2018, com palestras voltadas para o setor e também sobre o atual momento que a cidade vive. Nesse sentido, a Rio Oil & Gas 2018 é uma oportunidade para o setor de óleo e gás brasileiro engajar outros segmentos, como a indústria de turismo, hotelaria, saúde, entre outros.
A Rio Oil & Gas 2018 acontece entre 24 e 27 de setembro, no Riocentro, e é patrocinada pela Petrobras, BP, Modec, Shell, Suatrans, Total, Santander, Chevron, Dow Química, Equinor, ExxonMobil, Galp, Repsol Sinopec, Misc Group, PetroRio, BakerHughes, Braskem, Fluor, Ipiranga, Microsoft, Plural, Porto do Itaqui, QGEP, Raízen, S&P Global Platts Thomson Reuters, Sulzer, Rosneft, TBG, Vallourec e WeWork.