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A proteção à propriedade intelectual foi destaque da palestra “Redigir e processar pedidos de patentes no Brasil e exterior para minimizar potencial teste de litígio”, ministrada por Mardson Q. McQuay, Ph.D., J.D., advogado geral associado e advogado sênior de propriedade intelectual da Universidade de Ciência e Tecnologia King Abdullah, na sede do IBP, no último dia 04.

Com a maior parte de sua experiência profissional nos Estados Unidos, o especialista trouxe conceitos sobre propriedade intelectual que podem ser aplicados no Brasil. Ele apresentou os fatores que ajudam a compor uma patente forte e expôs as melhores práticas para o processo de escrita e encaminhamento do registro, além de mostrar exemplos malsucedidos.

O advogado ainda abordou o cenário brasileiro, reforçando a necessidade de se desenvolver uma cultura de patentes, especialmente no atual momento de abertura do mercado de óleo e gás brasileiro.

“Como você desenvolve essa cultura? Essa pergunta é difícil, mas: treinamento, treinamento, treinamento”, ele explicou. “Se você tem portfolio, serve tanto para agredir como para se defender, mas é preciso desenvolver essa cultura. Nas universidades daqui, acho que está começando, mas, na parte industrial, a companhia tem que desenvolvê-la através de treinamento – e exigência. Tem que vir de cima”, defendeu.

Para Melissa Fernández, gerente de tecnologia e inovação do IBP, o encontro contribuiu para a reflexão sobre quais seriam as melhores métricas para avaliar projetos de PD&I no Brasil.

“O nosso objetivo aqui foi justamente trazer essa discussão sobre a melhor forma de proteger intelectualmente os projetos dentro do setor de O&G, dentro de um contexto em que os ciclos de inovação ocorrem cada vez mais rapidamente, levando em consideração as particularidades do mercado brasileiro”, afirmou Fernández.