O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) completa 60 anos em novembro e a agenda comemorativa já está em andamento. Como parte da celebração, o Instituto vem relembrando marcos históricos da indústria brasileira do petróleo das últimas seis décadas nos canais digitais.
“Estamos testemunhando a retomada do setor de petróleo e gás brasileiro e os resultados positivos da 14ª Rodada e das 2ª e 3ª Rodadas do Pré-sal da ANP são mais uma prova disso. Comemorar os 60 anos do IBP nesse momento é ainda mais especial, pois reforça a importância do trabalho que desenvolvemos em conjunto com a indústria”, diz Jorge Camargo, presidente do IBP. “Já conquistamos vitórias significativas com os avanços nas regras de conteúdo local, a extensão do Repetro e as melhorias regulatórias alcançadas pelo setor”, complementou.
Desde o início de suas atividades, em novembro de 1957, o IBP sempre teve uma atuação ligada à difusão do conhecimento técnico do setor. Sua expertise em treinamento e organização de congressos e seminários, só para citar alguns exemplos, foi acrescida de um papel de representatividade mais relevante desde a abertura do mercado, no final dos anos 90. O Instituto passou a desempenhar ações que visem ao engajamento com as autoridades com o objetivo de proporcionar a atração de investimentos, desenvolvimento de tecnologia, capacitação e renda, consolidando benefícios enormes para a sociedade.
Se as discussões sobre a flexibilização do monopólio da Petrobras ganharam força e passaram a vigorar recentemente, o IBP já atuava de forma marcante neste debate desde 1996. Além disso, no final da década de 90, o Instituto se transformou no mais importante fórum de regulamentação de E&P do país, a partir da criação da Comissão de Regulação de Exploração e Produção de Petróleo. Com o desenvolvimento de um amplo planejamento estratégico, nos anos 2000, e a definição de uma agenda prioritária das atividades, o IBP passou a contar com uma nova estrutura organizacional para atender as demandas da indústria com a abertura do mercado e a nova Lei do Petróleo.
“A origem do IBP está ligada ao conhecimento. Talvez o maior ativo do Instituto seja a sua credibilidade – que foi construída ao longo desses 60 anos. Para continuar relevante na sua missão, o IBP precisará estar adaptado ao novo cenário que se desenha para o futuro. Ou seja, para as políticas climáticas, que colocaram o mundo em rota de transição para uma economia de baixo carbono”, afirma Camargo.
Não à toa, em 2009, o IBP, através das suas comissões, teve relevante interlocução com o Ministério de Minas e Energia e o Congresso sobre as atividades relativas ao transporte de gás natural e de tratamento, processamento, estocagem, liquefação, regaseificação e comercialização de gás natural, considerado o combustível de transição para uma matriz energética mais sustentável e limpa.
A campanha em comemoração aos 60 anos do IBP continua online no site comemorativo e nos seus perfis digitais, e aqueles que fizeram parte da história do Instituto podem compartilhar depoimentos em foto, vídeo ou texto por meio do site.