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Durante a 61ª Assembleia Geral, executivos falaram também sobre o potencial da indústria de petróleo e da visão de futuro do Instituto

O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) elegeu na quinta-feira, 22 de março, durante a 61ª Assembleia Geral Ordinária, os novos integrantes da Diretoria Executiva e dos Conselhos de Administração e Fiscal. Com os atuais mandatos vencendo em 31 de março, as mudanças entram em vigor a partir de abril, quando se inicia também a gestão de José Firmo à frente do Instituto.

“As novas composições da Diretoria Executiva e dos Conselhos de Administração e Fiscal do IBP refletem a presença de vários executivos e lideranças da indústria nos mais diversos setores, desde empresas de bens e serviços até consultorias, permeando toda a cadeia de petróleo, gás e biocombustíveis. Uma composição, aliás, a altura do IBP e seus desafios”, afirmou Jorge Camargo, presidente do IBP. “A nova estrutura da indústria está se moldando agora e é nesse momento que o IBP se faz mais necessário, para auxiliar no desenho da indústria do futuro. Ainda que a janela do petróleo tenha encurtado e o setor precise desenvolver um senso de urgência, a mensagem que fica é de otimismo. Hoje, temos a maior janela de oportunidade em décadas”, complementou.

Tal otimismo se traduz em números. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima investimentos de desenvolvimento e produção para os próximos dez anos de R$ 845 bilhões, contemplando 39 novas unidades de produção. A expectativa de arrecadação com as rodadas que serão realizadas ainda em 2018 é de aproximadamente R$ 9,5 bilhões em bônus de assinatura.

“No ano passado, passamos por um momento de transição de um modelo regulatório com protagonismo do Estado para um modelo regulatório em que o protagonismo passou a ser a atração de investimentos. Agora, estamos vivendo um período de transformação, estamos entrando em uma nova era, de competitividade e capaz de transformar o Brasil no principal destino de investimentos em petróleo e gás”, explicou Camargo.

Todo o potencial da indústria e seus benefícios para o Brasil, no entanto, precisam ser comunicados de forma clara, especialmente em um ano eleitoral. “A Rio Oil & Gas é uma importante ferramenta de posicionamento da nossa indústria, assim como temos feito nas últimas edições. O maior evento do setor de petróleo e gás da América Latina acontecerá 10 dias antes do primeiro turno das eleições. Temos a oportunidade de mostrar como a indústria contribui, de fato, para a sociedade”, disse Milton Costa Filho, secretário geral do IBP.

Para a próxima gestão do IBP, a expectativa é tornar o setor ainda mais fortalecido por meio da inovação e da comunicação, trilhando os mesmos caminhos de conquistas dos últimos anos. “O IBP tem uma história brilhante de suporte à nossa indústria. O que espero é poder conduzir o Instituto no mesmo caminho percorrido nos últimos 60 anos, imprimindo alguns pontos de melhoria e inovação para que possamos ser ainda mais fortes. Nossa principal missão nesse ano é alterar materialmente o entendimento da relevância da indústria junto à sociedade brasileira, com uma mensagem pragmática”, finalizou José Firmo, vice-presidente da Seadrill e próximo presidente do IBP.

Diretoria Executiva

Com quatro vagas abertas a partir dos mandatos próximos a vencer e da eleição de José Firmo como presidente do Instituto, Fernando Borges, da Petrobras, e Clarissa Lins, da Catavento, foram reconduzidos à diretoria para mais um mandato de dois anos, e foram eleitos André Clark, da Siemens, e Miguel Lacerda, da Ipiranga. Juntam-se a eles na composição da Diretoria Executiva do IBP, Cláudio Oliveira, da Raízen, Leonardo Junqueira, da Repsol Sinopec, e Marcelo Menicucci, da Shell.

Conselho de Administração

André Araújo, da Shell, Lauro Cotta, da Supergasbras, Lincoln Guardado, da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), foram reconduzidos ao conselho para um novo mandato de quatro anos. Carlos Tadeu Fraga, da GranEnergia, foi reconduzido para um mandato de dois anos. O consultor Rogério Manso foi eleito pelos associados setoriais do IBP, e Jorge Camargo indicado como conselheiro emérito. Permanecem o presidente do Conselho, Hugo Repsold, da Petrobras, o consultor Eduardo Difini, Ivan Júnior, da Petrobras Distribuidora, Javier La Rosa, da Chevron, o consultor João Carlos de Luca, José Firmo, presidente do IBP, Leocádio Antunes, da Ipiranga, Marcelo Cerqueira, da Braskem, Nelson Gomes Neto, da Comgás, o consultor Otto Perrone, Paulo Aguiar, do Grupo Ultra, e Solange Guedes, da Petrobras.

Conselho Fiscal

Ana Paula Zettel, da Petrobras, e sua suplente Liliane Freitas, da Barra Energia, Adauto Pereira, da QGEP, e seu suplente Sandro Henriques, da Repsol Sinopec, e Gustavo Bursztyn, da Shell, e sua suplente Valéria Martins, da Ipiranga foram reconduzidos ao Conselho Fiscal do IBP para mais um mandato de um ano. No entanto, Ana Paula deixa o cargo de presidente do Conselho, que passa a ser assumido por Adauto Pereira.

Conheça a composição completa dos órgãos de administração do IBP.