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Nesta terça-feira, 11, o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) reuniu empresários fluminenses e executivos da indústria petroleira e de tecnologia no espaço We Work, no Centro, para tratar das transformações tecnológicas do setor.

O último evento de aquecimento da Rio Oil & Gas 2018 foi mediado por Jorge Camargo, chairman do evento, que alertou que, se a indústria não se digitalizar e não inovar, ficará para trás. Camargo ressaltou que, não por acaso, essa será a Rio Oil & Gas mais focada em tecnologia e inovação de todas as edições.

Na avaliação de Claudio Makarovsky, gerente de contas corporativas da Siemens Óleo e Gás, o setor petroleiro é considerado altamente conservador em relação às tecnologias digitais e, para que esse panorama mude, é primordial investir nessa área.

“É necessário um projeto conduzido, uma cocriação entre empresários, startups, já que a tecnologia vem evoluindo tão rapidamente que não existe mais o inédito, o disruptivo. É essencial a troca de informações e tendências”, defendeu.

O gerente executivo do Cenpes, Orlando Ribeiro, garantiu que a transformação digital é realidade na Petrobras. De acordo com o executivo, a empresa é uma das pioneiras na utilização da inovação nas áreas de águas profundas.

“A Petrobras está cada vez mais avançando na captura de benefícios gerados pela tecnologia, e aproveitado ao máximo toda energia criativa que tem no mercado para trazer para dentro da companhia e seus processos, transformando tudo em resultados”, disse.

Pela primeira vez, o congresso da Rio Oil & Gas terá um  bloco temático de “Tecnologias Digitais”, além da realização da Oil & Gas TechWeek dentro da área de exposição, com discussões sobre tendências, tecnologias, inovações, desafios e demandas da indústria. Segundo informou o gerente da Rio Oil & Gas 2018, Victor Montenegro, nessa 19ª edição, o IBP investiu R$ 15 milhões no congresso e nos eventos paralelos.

A Rio Oil & Gas acontece de 24 a 27 de setembro, no Riocentro e é patrocinada pela Petrobras, BP, Modec, Shell, Suatrans, Total, Santander, Chevron, Dow Química, Equinor, ExxonMobil, Galp, Repsol Sinopec, Misc Group, PetroRio, BakerHughes, Braskem, Fluor, Ipiranga, Microsoft, Plural, Porto do Itaqui, QGEP, Raízen, S&P Global Platts Thomson Reuters, Sulzer, Rosneft, TBG, Vallourec e WeWork.