O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) aprovou, em assembleia geral ordinária realizada nesta sexta-feira, 31 de março, os nomes dos novos membros da alta administração da entidade.
Assumem cadeira na diretoria executiva do Instituto o diretor-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviço de Petróleo (Abespetro) e presidente da Seadrill, José Firmo; o CEO da Repsol Sinopec, Leonardo Junqueira; e o diretor de Relações Institucionais da Raizen, Claudio Borges Oliveira. Os executivos substituirão Flávio Ofugi Rodrigues, da Shell, William Zattar, da Trim, e José Augusto Dutra Nogueira, da Ipiranga, cujos mandatos venceram.
No Conselho de Administração, o presidente da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), Nelson Roseira Gomes Neto, vai ocupar a vaga deixada por Leonardo Gadotti Filho, da Raízen, que renunciou ao cargo.
Já para o Conselho Fiscal, os associados elegeram o CFO da Shell, Gustavo Bursztyn; o gerente econômico-administrativo da Repsol Sinopec, Sandro Cruz; e a gerente de Controle Internos da Ipiranga, Valéria Arruda Martins. Eles ocuparão as vagas deixadas por Antero de Almeida Costa (Ipiranga), Rafael Mata Luz (Ipiranga) e Leonardo Junqueira (Repsol).
Além da escolha dos novos diretores, o Conselho de Administração aprovou também a indicação de William Zattar como conselheiro benemérito fundador, cargo criado para homenagear o profissional que atua na entidade desde a sua fundação, em 1957.
Desafios – Durante a assembleia, o secretário-geral do IBP, Milton Costa Filho, apresentou um balanço das atividades realizadas pelo Instituto no ano passado, entre elas a realização de 19 eventos, com destaque para a Rio Oil & Gas, e a criação de 34 normas para o setor, além de cursos e workshops. Foi destacado ainda o trabalho da entidade junto aos representantes e órgãos do governo, com foco em competitividade e atração de investimentos para o país.
O presidente do IBP, Jorge Camargo, falou sobre os desafios que se apresentam em 2017, considerado pela entidade como um ano de transição. “Temos que fazer com que nossa indústria seja mais competitiva para sobreviver em tempos de baixo preço do petróleo e crise econômica. Estamos vivendo a maior transformação do setor desde 1950. Nosso segmento está se abrindo a novos players e o papel do IBP se mostra cada vez mais relevante”, disse.