Autores: Peter Howard Wertheim e Dayse Abrantes
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Com o declínio em descobertas de petróleo e gás nas últimas décadas, acredita-se que a recuperação de óleo aprimorada (Enhanced Oil Recovery-EOR) terá um papel decisivo para suprir a demanda de energia nos próximos anos.
O status de EOR e oportunidades organizados por litologia de reservatórios (formações de arenitos e carbonatos e reservatórios de turbiditos numa escala menor) estão localizadas em campos marítimos ou terrestres. Os riscos e vantagens de métodos EOR incluem cada vez mais tendências: injeção CO2, Injeção de ar em alta pressão (HPAI) e inundação de químicos.
EOR, também chamado de recuperação terciária é um termo genérico de técnicas para aumentar a quantidade de petróleo bruto que não pode ser extraído de outra maneira de um campo de petróleo. Às vezes, o termo recuperação quaternária é usado para se referir a técnicas de EOR mais avançadas e especulativas.
Usando EOR, 30% a 60% ou mais do óleo original do reservatório podem ser extraídos, em comparação com 20% a 40% usando recuperação primária e secundária. De acordo com o Departamento de Energia do EUA, atualmente existem três métodos diferentes de recuperação de óleo melhorada (EOR), incluindo inundação de vapor e injeção de gás e injeção com químicos.
De acordo com um relatório da Fortune Business Insights, as mais importantes empresas que usam EOR incluem: Chevron, Total, ExxonMobil, Petrobras e Conoco Phillips.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disse recentemente que vê oportunidades únicas para revitalizar atividades em campos terrestres e de águas rasas, atraindo empresas especializadas em campos maduros para aumentar os fatores de produção e recuperação das bacias maduras, especialmente na Bacia de Campos, Rio de Janeiro.
Bacias maduras e bacias em novas fronteiras são principalmente produtoras de gás natural. O mercado global para recuperação de petróleo foi avaliado em R$46,4 bilhões (US$11,6 bilhões) em 2018, de acordo com a organização “Research and Market”, em outubro de 2019.
O aumento dos fatores de recuperação dos campos maduros em produção primária ou secundária será crítico para satisfazer a crescente demanda de energia nos próximos anos.