O Rio de Janeiro voltará a ser o centro global da indústria do petróleo na 20ª edição da Rio Oil & Gas, que acontecerá de 26 a 29 de setembro deste ano, no Boulevard Olímpico, região portuária da capital fluminense. Nove países contarão com pavilhões na feira do evento, um dos maiores do mundo no setor de petróleo, gás e energia, são eles — Angola, Alemanha, Argentina, Áustria, Irã, Itália, Reino Unido, França e Noruega.
Irã e Angola participam pela primeira vez. Já a Áustria retorna à Rio Oil & Gas após oito anos distante. Outros países ainda negociam presença com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), organizador da feira e do congresso.
O número de pavilhões internacionais da edição deste ano ultrapassa o de 2018, quando o evento ocorreu presencialmente pela última vez, antes da pandemia. Naquela edição, a feira contou com pavilhões de seis países. Em 2022, a Rio Oil & Gas volta a ser presencial e haverá transmissão em tempo real do Congresso e dos estúdios especiais dos patrocinadores. Mais informações sobre a programação neste link. Inscrições podem ser feitas aqui.
“A Rio Oil & Gas reúne, há 40 anos, especialistas e empresas, do Brasil e do exterior, em debates qualificados sobre a nossa indústria, estimulando conhecimento e gerando negócios no setor”, afirma a diretora-executiva corporativa do IBP, Fernanda Delgado.
Empresas de grande porte da indústria de óleo e gás também vão estrear entre os mais de 350 expositores, neste ano. Esse é o caso da Petronas, da Malásia; da Karoon, da Austrália; da Trident Energy, empresa brasileira e da Acelen, empresa brasileira criada pelo fundo Mubadala Capital.
Fernanda Delgado ressalta ainda que a Rio Oil & Gas reforça a relevância da indústria no país diante do grande potencial do Brasil, capaz de gerar externalidades positivas que irradiem em toda a economia brasileira, atraindo investimentos externos e potencializando os negócios de toda a extensa cadeia de fornecedores do setor.
“O evento abordará a relevância do país para a segurança energética e o suprimento de óleo e gás, fundamental para gerar os recursos necessários para que governos e a sociedade financiem a transição energética e a descarbonização de suas economias”, afirma a executiva.
O setor de óleo e gás responde por cerca de 15% do PIB industrial do Brasil, considerado o 9º maior produtor mundial de petróleo.
Entre os temas que serão debatidos no Congresso do evento estão a transição e a segurança energética, os investimentos em tecnologias de descarbonização, as novas fronteiras exploratórias no Brasil e a expansão consolidação das empresas independentes, de médio porte, no mercado nacional. Também vão estar em discussão questão da geopolítica do petróleo e gás, bem como investimentos em Exploração & Produção, Gás Natural e Downstream.
As pautas ESG (meio ambiente, sociedade e governança, na sigla em inglês) também terão grande destaque na Rio Oil & Gas. Além das palestras do Congresso, a Rio Oil & Gas 2022 retorna com o CEO Luncheon, um espaço onde congressistas e visitantes poderão almoçar escutando as principais lideranças da indústria exclusivamente com nomes como Daniel Yergin. Haverá ainda espaços de discussões temáticas em fóruns – Arena ESG, Arena do Futuro, Arena Young Summit e Fórum Onshore.
A Rio Oil & Gas 2022 é patrocinada por Petrobras, Ambipar Response, Equinor, Shell, TotalEnergies, Vibra, Ipiranga, Raízen, BP, Bunker One, Chevron, ExxonMobil, Karoon Energy, Modec, Galp, Petronas, Repsol Sinopec, 3R Petroleum, Acelen, Siemens Energy, Trident Energy, Brakem, Enauta, Halliburton, McDermott, NTS, PECOM, PRIO, Salesforce, Saipem, Subsea 7, AET, Baker Hughes, DOW, Fluxys, Oracle, Perbras, Solvay, TAG, TBG, Techint, Vallourec, Wintershall Dea, Horizon-Partners e WTW.