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A Covid-19 impactou diretamente a transformação digital nas empresas. De uma hora para outra, atividades remotas tiveram de ser rapidamente implantadas, novos hábitos de consumo incorporados e tecnologias inseridas demandando soluções e decisões ágeis. Estudo da consultoria IDC revela que as relações comerciais em uma economia digital no cenário pós-pandemia movimentarão mais de US$ 1,2 trilhão, gerando cerca de 4,2 milhões de vagas até 2025 para forças de venda em escala global.

Durante o webinar “Inovar para atender uma nova normalidade”, da terceira edição do Diálogos da Rio Oil & Gas, organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), na quarta-feira (26/8), Aspen Andersen, Diretor de TI da Vibra Energia, ressaltou que os clientes querem a melhor experiência de consumo independentemente do segmento. “O consumidor quer a mesma experiência de uso do streaming na hora de comprar combustível”. Andersen acrescentou que o maior desafio no processo de transformação digital é entender que sem as análises sobre os inputs que virão com as mudanças, apenas as ferramentas terão pouco êxito.

Para Rodrigo Braga, VP de TI da PagoNxt, fintech do grupo Santander, a mobilidade nos negócios foi acelerada nos últimos anos impactando as relações comerciais mais simples. “Trabalhamos para que profissionais liberais como dentistas, por exemplo, recebam pagamento pelo próprio celular”, afirmou. O executivo enfatizou que o aumento do comércio eletrônico e de transações digitais como PIX necessitam maior atenção por parte das empresas no quesito segurança. “Temos de agir rápido no controle antifraude para atender nossos clientes”, concluiu Braga.

Segundo Roberto Prado, VP de Engenharia de Soluções da Salesforce, ainda há muito trabalho a ser feito no ambiente corporativo. Cerca de 80% das organizações iniciaram processos de transformações digitais, mas apenas 14% alcançaram melhorias e somente 3% revelaram ter atingido sucesso. O webinar está disponível na íntegra no canal On Demand do hub da Rio Oil & Gas e no canal do Youtube do IBP.