“Precisamos conciliar duas agendas fundamentais para a indústria: a de exploração e produção e a de um cenário pós-crise da Petrobras”. Essa foi uma das falas do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, em visita à sede do IBP na última quinta-feira, 4 de agosto, no Rio de Janeiro.
O evento reuniu o ministro com executivos da indústria de petróleo com sede no Rio de Janeiro. Estiveram presentes também integrantes da diretoria do IBP, como o presidente da entidade, Jorge Camargo, o secretário-geral, Milton Costa Filho, e o secretário executivo de E&P, Antonio Guimarães.
Juntamente com outros representantes do governo, como o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, Márcio Félix, o ministro ressaltou que acredita no potencial da Petrobras de se reerguer, mas que as mudanças para indústria serão inevitáveis – e positivas.
“É um desafio grande para a equipe econômica, mas sinto que há muita disposição das empresas. O Brasil tem um potencial enorme e que precisa ser explorado. A Petrobras vai voltar a ser o que era brevemente, mas não é só a Petrobras: a riqueza deve ser acelerada e compartilhada com outras empresas. A geração de emprego, por exemplo, nos interessa muito”, ressaltou.
Diálogo e oportunidades
Entusiasmado com o momento de oportunidades, Coelho ressaltou que o governo está disposto a estreitar cada vez mais as relações com a indústria, especialmente por meio da ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. “Vamos continuar ouvindo o que a indústria tem a dizer. Estamos certos de que vão se abrir novas oportunidades no País e queremos garantir que a 14ª rodada de licitações seja um sucesso”, afirmou.
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