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Mais do que simplesmente participar da Rio Oil & Gas, ser um autor de trabalho técnico significa ter um papel fundamental na conferência. Afinal, ele é um dos responsáveis pela construção do conteúdo de excelência pelo qual o maior evento de óleo e gás da América Latina é conhecido.

A edição de 2022 será realizada entre 26 e 29 de setembro do ano que vem, no formato híbrido, mas a chamada de trabalho já está aberta. Os autores têm até o dia 07 de outubro de 2021 para enviarem suas sinopses – que podem tratar de um trabalho acadêmico ou de um case. Saiba mais sobre o congresso aqui.

Confira a seguir a experiência de Vinícius Gusmão, Coordenador de Telecomunicações da Petrobras e um dos autores do trabalho técnico “Mobilidade operacional online”, que ganhou menção honrosa no bloco de Transformação Digital da Rio Oil & Gas 2020. A apresentação sobre o projeto está disponível no canal On Demand do hub da Rio Oil & Gas.

  1. O seu trabalho recebeu a maior nota técnica do bloco de Transformação Digital da Rio Oil & Gas. Como foi a experiência de apresentar um trabalho no maior evento de O&G da América Latina e o que mudou para você desde então? 

VG: O Gianny Fasone (coautor do trabalho) e eu ficamos muito honrados e felizes por termos participado com nosso trabalho de Mobilidade Operacional Online nesse importante evento da nossa indústria. Nosso intuito com a apresentação do trabalho na Rio Oil & Gas foi principalmente apresentar soluções viáveis de conectividade, localização e tracking de pessoas nas áreas industriais, que são desafios bastante atuais; e assim, provocar todo o ecossistema de integradores, desenvolvedores, fabricantes e as operadoras offshore em prol do aprimoramento dessas tecnologias com importantes sinergias entre diferentes produtos. Sem dúvida alguma, atingimos nossos objetivos e superamos qualquer das mais otimistas expectativas que tínhamos ao inscrever o trabalho no início de 2020. Todo o destaque dado ao tema nesse evento foi fundamental, impulsionando diversas reuniões e apresentações de soluções ainda mais inovadoras.

  1. Como foi o processo de submissão do trabalho?

VG: O processo de submissão do trabalho com diferentes etapas e entregas parciais foi muito transparente e tranquilo, distribuindo muito bem as etapas ao longo dos 8 meses entre a inscrição e a apresentação final, não sobrecarregando os autores que ainda se dividem em suas tarefas rotineiras em suas empresas. Somos muito gratos pela oportunidade e esperamos submeter evoluções deste trabalho ou novas iniciativas que estamos desenvolvendo.

  1. Quais são suas expectativas para a próxima edição do congresso? 

VG: O congresso sempre traz trabalhos e apresentações com excelente qualidade e total aderência para empresas integradas de energia. Além disso, cada vez mais vem abordando temas vinculados à nossa área de atuação de TIC em função da convergência do IIoT com as redes de automação, necessidade de conectividade e comunicação em todo lugar, adoção de wearables online para evitar acidentes, robotização e outras. Portanto, esperamos continuar participando dos eventos da Rio Oil & Gas como autores ou ouvintes, mas sempre capturando excelentes ideias, lições e conhecimento muito úteis.

  1. O assunto conectividade vem ganhando cada vez mais importância para indústria de O&G, principalmente quando falamos sobre monitoramento e colaboração remota em tempo real. Na sua opinião, quais são as tecnologias e requisitos necessários para viabilizar, cada vez mais, essa transformação digital na indústria?

VG: Sem dúvida alguma, a conectividade tem sido um habilitador para implementação de diversas outras tecnologias muito relevantes para o incremento da eficiência e da segurança nos ambientes industriais. Dentro do tema conectividade, podemos citar o 5G como um grande game-changer, pois possibilita que uma única infraestrutura de rede sem fio cubra uma extensa área e seja utilizada tanto para comunicação sem fio de banda larga com envio de imagens e vídeos simultâneos entre pessoas, por exemplo; quanto para comunicação de banda estreita entre sensores e servidores. E todas essas comunicações contarão com alta robustez e segurança cibernética, sem falar da baixíssima latência que viabilizam inclusive sua adoção em ambientes críticos.

Outra tecnologia bastante interessante é o Wi-fi 6, porém com abrangência de cobertura menor e um maior esforço de implantação. De maneira complementar, outras tecnologias de comunicação de curto alcance com uma melhor eficiência energética que permitam uso de baterias com autonomia de alguns anos ainda serão importantes para que esses sensores possam se comunicar com gateways distribuídos e destes para uma rede IP via cobertura de longo alcance.