A manifestação de associações e entidades de classe contra a suspensão da Lei 11.196/05, conhecida como Lei do Bem, anunciada pelo Governo no início de outubro, movimentou os debates durante o painel Incentivos Fiscais nos Projetos do Setor de Petróleo, promovido pelo IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, no último dia 22 de outubro, no Rio de Janeiro.
O manifesto, encabeçado pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) e assinado por mais de 30 instituições, entre elas o IBP, defende que a sanção da lei, em 2005, “foi uma das principais conquistas da sociedade brasileira”.
Durante o painel, a gerente de Inovação da Inventta-BGI, Tiara Bicalho, ressaltou os benefícios da lei para o mercado. “Gera um círculo virtuoso. As empresas investem mais em inovação, geram mais emprego e tecnologia, se tornam mais competitivas em longo prazo e isso depois vira mais arrecadação para o Governo e pode sustentar que esse benefício continue a longo prazo”, opinou.
Dados da Anpei mostram que nos últimos quatro anos, a Lei do Bem viabilizou a implantação de 15 novos centros de PD&I – Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, e produção de mais de 20 mil novos produtos ou aperfeiçoamentos tecnológicos. Além disso, a associação destaca que, no período de 2006 a 2013, 1.786 empresas já utilizaram os benefícios da lei.
Quer saber mais? Clique aqui e leia o manifesto da Anpei.
Confira também a cobertura completa do painel promovido pelo IBP, além da galeria de fotos do evento.
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