De olho no futuro da indústria, Instituto pretende debater a transição energética junto com os principais players do setor
O IBP deu início no dia 23 de março as atividades da sua Comissão de Mudanças Climáticas. O principal objetivo da Comissão é definir e trabalhar a transição energética para a realidade do mercado de energia brasileiro, de modo a manter os investimentos no setor ao mesmo tempo em que considera as ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) do setor.
Desde 2015, durante a COP 21, quando 196 países estabeleceram o Acordo de Paris, se comprometendo a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa para manter o aumento médio da temperatura da Terra em até 2ºC (O Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões em 37% até 2025 e 43% até 2030, comparativamente a 2005), o IBP vem trabalhando para entender as bases desse Acordo e também engajar as empresas do setor, no Brasil. No ano seguinte, em 2016, o Instituto deu início a uma nova etapa com a realização de eventos sobre o tema, como a Arena da Sustentabilidade, na Rio Oil & Gas que abordou dentre outros assuntos a importância das florestas no combate as mudanças climáticas. A partir de 2017, o IBP saiu do patamar de disseminação da informação e passou a atuar ativamente, através da participação em Fóruns nacionais que discutem as mudanças necessárias da economia para que as metas brasileiras no Acordo de Paris sejam alcançadas.
A Comissão de Mudanças Climáticas é uma iniciativa do IBP para realizar ações mais efetivas no que se refere ao engajamento do setor nessa transição energética. Reunindo profissionais de nível executivo e gerencial de empresas associadas, a Comissão irá compartilhar as melhores práticas em eficiência energética, precificação de carbono, gestão das emissões de gases de efeito estufa e transparência nas informações, bem como mapear novas tecnologias capazes de mitigar a emissão de GEE e, eventualmente, viabilizar investimentos em captura e armazenamento de carbono (CCS).
Por fim, a Comissão pretende ainda interagir, no Brasil e no exterior, com órgãos de governo, centros acadêmicos e entidades empresariais líderes na elaboração de projetos, ações e na implementação de políticas para transição energética para uma economia de baixo carbono e representar a visão do setor de petróleo, gás e biocombustíveis, em fóruns, reuniões e eventos.