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No dia 24 de agosto, o IBP realizou a primeira reunião do Comitê Brasileiro de Segurança em Mergulho (CBSM), ligado às atividades SMS da Gerência de Sustentabilidade do Instituto. 

Sob a coordenação do Gerente de Segurança em Mergulho e Conformidade Naval da Petrobras, Engº Antônio Savergnini Neto, o encontro contou com a participação de representantes das seguintes empresas associadas: Petrobras, Shell, Enauta, Origem, TotalEnergies, Repsol Sinopec e Karoon.

Considerada a segunda profissão mais perigosa do mundo, ficando atrás somente da de astronauta, a atividade de mergulho no Brasil contabiliza hoje cerca de 12 mil mergulhos por ano relacionados às atividades de E&P Offshore. 

Tendência mundial 

A formação do comitê no âmbito do IBP segue uma tendência mundial de criação desses fóruns de segurança em mergulho nos principais centros de E&P, como o Golfo do México. A troca de experiências entre os países acontecerão no âmbito do “International Diving Industry Forum”, constituído pela IOGP, IMCA e ADCI. 

No Brasil, o CBSM terá como foco a capacitação de novos profissionais para o mercado, que vai crescer com o incremento das energias renováveis através das eólicas offshore, promover a disseminação das melhores práticas internacionais e fomentar a adoção de padrões técnicos e regulatórios que elevem o nível de segurança das atividades de mergulho e dos equipamentos utilizados aqui no país. 

Os próximos passos consistem em identificar stakeholders da indústria de petróleo e gás, convidá-los para participar dessa discussão e divulgar publicações, se possível em português, como as Práticas Recomendadas para Operações de Mergulho da IOGP, disponível para download aqui.