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Durante a terceira edição do 25° Encontro de Asfalto, realizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), no dia 12 de dezembro, a Petrobras compartilhou sua expectativa sobre o crescimento do mercado de asfalto no país, podendo alcançar em 2024 o melhor resultado em uma década.

Thiago Coutinho, Gerente Comercial de Asfaltos da Petrobras, ressaltou a tendência de alta do mercado com o aumento de vendas desde 2020. “Tivemos o maior ano de todos em 2014 com 3,3 milhões de toneladas comercializadas. A partir de 2020, a retomada do aumento de vendas com 2,3 milhões de toneladas. Em 2022, com 2,5 milhões, tivemos o melhor ano desde 2014. Estamos projetando terminar este ano com 2,8 milhões de toneladas e estimamos 3 milhões de toneladas para 2024”, destacou.

O executivo revelou que a empresa lançará nesta semana novos produtos com foco no mercado de baixo carbono, duas especificações de asfalto morno que contribuirão para redução de emissões. “Vemos como uma oportunidade para o setor, com menores custos na cadeia de pavimentação, redução de gases de efeito estufa, melhor performance do pavimento”, acrescentou Coutinho.

Na visão das distribuidoras, 2023 foi um ano importante do ponto de vista de vendas e de consolidação de modalidades com a importação do produto. De acordo com Diego Alves, Diretor Executivo da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos (Abeda), este ano terá um crescimento de 13% em comparação com 2022. “A importação de asfalto foi um movimento importante para atender o grande consumo do ano e que “veio para ficar”. Quanto maior a competição, o consumidor final será o mais beneficiado”, afirmou Alves.

Ambos executivos destacaram a importância do planejamento de obras para dar previsibilidade ao mercado, já que os grandes compradores de asfalto no país são os órgãos da administração pública.

Já Luciana Nogueira Dantas, Chefe do Serviço de Planejamento e Pesquisa do SRERJ/DNIT, destacou que o setor tem cada vez mais tecnologia em desenvolvimento e recursos para aplicar na melhoria dos pavimentos. “Percebemos que hoje temos mais recursos inovadores para colocar em prática e estamos trabalhando para incorporar essas inovações. Além disso, no novo PAC temos a previsão de R$108 bilhões em investimentos, de 2023 a 2026. Isso revela a importância da infraestrutura rodoviária para o país e do segmento para a economia”.

O encontro contou ainda com palestras sobre “Projeto de pavimentos flexíveis frente às tecnologias dos ligantes asfálticos”, com Ernesto Preussler, Diretor Técnico da Itrans e Consultor da Dynatest; os “Desafios das práticas atuais de extração e recuperação de ligantes asfálticos”, com Telma Keppler, Gerente de Vendas Internacionais e Aplicações LATAM, Itália, Portugal e Espanha da infraTest; e “Mudanças Climáticas: Necessidades de emprego de bioligantes em obra rodoviárias”, com Leni Mathias, pesquisadora da COPPETEC/UFRJ.

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