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O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), principal entidade do setor, defende o desenvolvimento de atividades de exploração e produção em áreas com grande potencial, mas ainda não exploradas, incluindo a Margem Equatorial brasileira, como caminho para o crescimento da indústria no país.

O IBP apoia o movimento e as declarações recentes do Ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, de defender a atividade exploratória e buscar uma solução para a concessão de licença de perfuração na Foz do Amazonas com o objetivo de comprovar a presença de óleo e gás e a viabilidade da atividade econômica na região.

É importante ressaltar que a indústria de óleo e gás brasileira opera com os mais elevados padrões de segurança, atuando sempre de forma preventiva na identificação de riscos e na mitigação de quaisquer potenciais impactos ao meio ambiente. Todos os dias são produzidos no Brasil 3,5 milhões de barris de petróleo em diversas regiões do país.

O Instituto reforça ainda que a operação de perfuração de poços em fase exploratória é segura e realizada de acordo com todos os requisitos técnicos e de segurança exigidos pelos órgãos reguladores, fiscalizadores e ambientais.

A indústria de óleo e gás representa cerca de 15% do PIB industrial e tem a estimativa de geração de mais de 445 mil postos de trabalho diretos ou indiretos ao ano na próxima década e cerca de US$ 180 bilhões em investimentos nesse mesmo período. A descoberta de novas fronteiras exploratórias é necessária para a reposição de reservas em fase de declínio e atrairá ainda mais investimentos ao país, contribuindo para o desenvolvimento da economia brasileira.