Executivos – das pequenas e médias empresas e cadeia de O&G – analisaram os benefícios e os riscos da busca por soluções inovadoras
A integração entre grandes corporações e empreendedores serão fundamentais para o desenvolvimento de projetos de inovação em larga escala na indústria de petróleo e gás (O&G). A perspectiva – amplamente debatida na 2ª edição do Starting Up, da Rio Oil & Gas, que ocorreu nesta quarta-feira (19.05) – está diretamente alinhada com a realidade da cadeia de O&G: é necessário otimizar custos em E&P, acelerar operações em renováveis e desenvolver soluções de baixo carbono com ganho de escala e performance proporcionados por novas tecnologias.
O evento pode ser conferido na integra no canal On Demand da plataforma exclusiva da Rio OIl & Gas ou pelo YouTube do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), gestor e organizador da iniciativa.
As sinergias entre pequenas e médias companhias (PMEs) e as majors de O&G devem ter uma visão de longo prazo e um formato de “ganha-ganha”. “Estes elementos são fundamentais para que possa ser bem sucedida, por exemplo, a implementação de automação de relatórios, tratamento de água e resíduos, logística reversa”, analisa Alexandre Pompeu (Consultor Senior da Corporate Venture Capital, Inovação Corporativa, Inovação Aberta, TD e Intra da ACE).
Outro fator relevante, discutido na conferência, é a análise do timing, dos benefícios e riscos econômicos, políticos e sociais para promoção de soluções de tecnologia e inovação (T&I). Segundo Aurélio Figueiredo (Gerente de Produtos da Metta innovations), não se pode simplesmente trocar a frota atual brasileira – de elevada durabilidade – por uma nova geração conectada com o conceito de e-mobile e carros elétricos. “Há possibilidade de eliminação de postos de trabalho e queda na renda, especialmente quando vivemos em um país com tantas oficinas e uma rica cadeia de autopeças”, comenta.
A inovação deixou de ser somente um fator de necessidade para as principais companhias de óleo e gás e se tornou uma condição de sobrevivência diante das demandas da transformação digital e da indústria 4.0, segundo Claudio Makarovsky (Diretor de Indústrias de Energia da Microsoft Brasil). “Temos muitas ideias e iniciativas, mas muitos projetos não trazem retorno”, acrescenta.
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