A produção global de biocombustíveis (etanol, biodiesel e HVO) cresceu mais de 10 vezes entre 2000 e 2019. Dos 2,7 milhões de barris por dia (b/d) produzidos em 2019, os EUA responderam por 1,1 milhão b/d (42,4%) do total, seguidos pelo Brasil com 710 mil b/d (26,4%). Nesse mesmo ano, a produção cresceu em todas as grandes regiões produtoras, apesar de uma taxa menor que na década anterior. Esse crescimento se traduziu em menores preços para o etanol e o biodiesel, que também foram afetados por diversas políticas: subsídios, taxações diferenciadas e/ou misturas obrigatórias nos combustíveis.
Em 2020, a pandemia da Covid-19 causou fortes efeitos na indústria de biocombustíveis, diante das restrições de mobilidade e a queda dos preços dos combustíveis fósseis reduzindo a competitividade dos biocombustíveis, o que levou a produção a cair cerca de 6,5%, a primeira queda anual em duas décadas.
Até 2026, a Agência Internacional de Energia estima que a produção global cresça 6,8% ante o recorde de 2019, com o maior avanço ocorrendo na Ásia e Pacífico, que têm a previsão de crescer 52,9% em relação a 2019. Para o Brasil, a projeção é de um aumento de cerca de 11,7% nesse período, sendo responsável pelos maiores aumentos no consumo e produção de etanol. Além disso, espera-se que o consumo de diesel e gasolina continue crescendo ao longo desta década, dando suporte ao potencial de crescimento desses biocombustíveis devido à mistura obrigatória.
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