Prêmio Plínio Cantanhede

O Prêmio Plínio Cantanhede tem o objetivo de premiar os melhores trabalhos apresentados em eventos realizados pelo IBP no período compreendido entre as duas últimas versões da Rio Oil&Gas Expo and Conference.

Concedido a cada dois anos, o prêmio foi entregue pela primeira vez em 1990, durante o 4º Congresso Brasileiro de Petróleo, quando Zepherino Lavènere Machado Filho foi homenageado pelo trabalho “Sistemas de Produção Antecipada na Plataforma Continental Brasileira”.

Conheça a Premiação


Processo de Seleção

Uma Comissão Julgadora, constituída por profissionais de renome da indústria, avalia os trabalhos premiados nos eventos realizados pelo IBP, agrupando-os em áreas temáticas:

  1. Economia e Regulação
  2. Responsabilidade Sócio Ambiental Corporativa
  3. Tecnologia e Inovação
  4. Equipamentos, Produtos e Serviços
  5. Processos

Critérios de Avaliação

– Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis;
– Aplicabilidade no segmento;
– Relevância econômica e/ou social das aplicações realizadas ou potenciais em decorrência do trabalho

Premiados em Edições Passadas

2018

Tecnologia e Inovação
Lara de Oliveira Arinelli
José Luiz de Medeiros e
Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo

Processos
Victor Gomes Silva – Petrobras
Gustavo Leitão Vaz – Petrobras/Cenpes
Pedro Altoé Ferreira – Petrobras
Neusvaldo Lira de Almeida – IPT
Anna Ramus Moreira – IPT/CINTEQ-LCP

Responsabilidade Socioambiental Corporativa
Diogo Sandy
Josimar Moreira
Maria Eduarda Pessoa
Marcelo Medeiro

Economia e Regulação
Bruno Cesar Campos
Viviana Cardoso de Sá e Faria

Equipamentos, Produtos e Serviços
Thiago Esteves Martins
Marcelo Neto Botelho
Leonardo dos Santos Pereira


2016

Tecnologia e Inovação
Eduardo Augusto Puntel de Oliveira – Petrobras
Brian Champion
Sérgio Fonseca Silva – Expro

Processos
Marcelo Maia Freire de Oliveira – Petrobras
Laura Silvia Bahiense da Silva Leite
Virgílio José Martins Ferreira Filho – COPPE/UFRJ

Responsabilidade Socioambiental Corporativa
Diogo Dias Sandy – Statoil
Josimar Moreira Cesar – TOTAL E&P
Mara Lucia de Oliveira – BG Brasil
Marcelo Semeraro de Medeiros – Sonalgol Starfish
Maria Eduarda Carneiro Pessoa – Queiroz Galvão

Economia e Regulação
Patrícia Vargas dos Santos Corrêa de Oliveira
Edmar Almeida – UFRJ

Equipamentos, Produtos e Serviços
Diego Henrique Gonçalves Bezerra
Márcia Dardari Castanheira Faria
Osvaldo Sergio Menossi
Samuel Facchin
Vanessa Bandeira Dias – Petrobras


2014 | A partir desta edição, as premiações foram por blocos temáticos:

Tecnologia e Inovação
Carlos Alberto Capela Moraes
Fabrício Soares da Silva
André Sampaio Monteiro
Luiz Philipe Martinez Marins
Dennis Azevedo de Oliveira
Rafael Merenda Pereira – Petrobras
Heloísa Folhadella
Ole Thomas Mcclimans
Rene Mikkelsen
Lachlan Mckenzie – FMC Technologies

Processos
Rodolfo José Galvão Buscarini – IE/Unicamp
Igor Gimenes Cesca – DEP/Unicamp

Responsabilidade Socioambiental Corporativa
André Silva Barreto
Rafael Medeiros Sperb – Univali
André Favaretto Barbosa – CGPEG/Ibama
José Martins da Silva Júnior – CMA/ICMBIO

Economia e Regulação
Luciana Palmeira Braga – PPE/COPPE
Alexandre Salem Szklo – COPPE/UFRJ

Equipamentos, Produtos e Serviços
Gilmar Zacca Batista
Marcy Saturno de Menezes
Andrês Fabrício Fischdick Acuña
Edgar Schneider – Petrobras
Thiago Luiz da Silveira – SACS Construção E Montagem
Celso Ribeiro de Araújo – ACV Tecline

2012 | “Os Benefícios e Desafios da Aplicação de Técnicas de Controle Avançado e Otimização em Tempo Real em Unidades Marítimas de Produção”
Alex Furtado Teixeira
Mario César Massa de Campos

2010 | “Incorporação da Visão da Responsabilidade Socioambiental em Negócios da Área de Petróleo: Uma Proposta Metodológica”
Silvia Blajberg Schaffel
Denise da Silva de Sousa
Emílio Lebre La Rovere
Aline Guimarães Monteiro
Martha Macedo de Lima Barata

2008 | “Ganhos Econômicos devido à Melhoria no Controle de uma Planta de Processamento de Gás Natural”
Mario César Massa de Campos
Luiz Paulo Silva Vasconcellos
Jorge Francisco de Almeida Neto
Antonio Carlos Gomes de Souza

2006 | “Desenvolvimento de Sistema Submarino de Separação de Água Produzida”
Mauricio Werneck de Figueiredo
João Batista Vianey da Silva Ramalho
José Adilson Tenório Gomes
Clovis Pacheco Burmann
Antônio Luiz Serra de Souza

2004 | “Gabarito Interno Robótico com Incidência Normal ao Oleoduto”
Ney Robinson Salvi dos Reis
Ubirajara Rodrigues
Rodrigo Carvalho Ferreira
José Valentin Cobas Bugallio

2000 | “Gasoduto Bolívia Brasil: Situação atual e perspectivas futuras”
César Dias Ramos
Sérgio Souza Bocaletti

1998 | “Desenvolvimento de Óleos Básicos de Super Elevado Índice de Viscosidade Componentes de Lubrificantes de Alto Desempenho”
Bruno Fragelli
Maria Adelina Santos Araújo

1996 | “Instalação Pioneira de Bombeio Centrífugo Submerso em Poços Submarinos”
José Eduardo Mendonça da Silva
Ronaldo Gonçalves Izetti
Valdir Estevam
Robert Clayton Hodge

1994 | “Desaluminação Cíclica da Zeólita Y”
Eledir Vitor Sobrinho
Dílson Cardoso
Jorge Gusmão
Eduardo Falabella Souza-Aguiar
Sônia M. Cabral de Menezes

1990 | “Sistemas de Produção Antecipada na Plataforma Continental Brasileira”
Zepherino Lavènere Machado Filho

 

Plínio Cantanhede


Leopoldo Miguez_1Nascido no Rio de Janeiro, no dia 27 de julho de 1910, Plínio Reis de Cantanhede Almeida tem sua vida ligada à indústria do petróleo, tendo dedicado 22 anos à frente do instituto, de 1962 a 1984 – o mais longo dos mandatos.

Formado em engenharia, a carreira de Plínio mostra sua dedicação e seu empenho em favor do desenvolvimento da recém-nascida indústria de petróleo e gás. Como diretor do Jornal de Debates, aderiu à campanha do petróleo no início da década de 1950, sendo, logo em seguida, designado presidente do Conselho Nacional do Petróleo (CNP), órgão criado por Getúlio Vargas para pesquisar questões relativas ao petróleo.

Como presidente do CNP, defendeu desde o início o projeto de criação da Petrobras. Em sua gestão, integrou ainda as comissões de construção das refinarias de Mataripe (BA) e de Cubatão (SP). Ao deixar o CNP em fevereiro de 1955, passou a integrar a diretoria da refinaria de Capuava (SP), sendo nomeado chefe do Departamento de Controle de Aplicações do Banco Nacional de Desenvolvimento, cargo que deixou em dezembro de 1956.

No início da década de 1960, em 1962, tornou-se presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, cargo que ocuparia até 1984. Durante sua gestão, Plínio buscou a expansão das atividades do instituto, provendo diversos seminários e eventos, criando comissões de estudo com a “finalidade de atender da melhor maneira possível a Indústria do Petróleo”, como dizia.

Também marcou presença fora do setor: integrou a comissão que, em 1938, realizou estudos para a implantação da CSN. Em 1967, foi prefeito de Brasília. Ocupava a presidência do conselho de administração do Instituto Brasileiro do Petróleo, quando faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 4 de fevereiro de 1986.